sábado, 17 de julho de 2010

Setenta e quatro

Hoje é sábado...E só consigo pensar: é um dia como outro qualquer. Sim eu sei, as sombras estão a desaparecer. Sim eu sei isso. Mas pensar que é um dia qualquer...onde passa o tempo...e passando depressa ou devagar não me interessa. Queria ficar estupefacto comigo...

...E deixar de esperar...

Ainda esperas Diogo?
Já não sei. Mas queria esperar...
Sei que o meu sonho acaba tarde.
E tudo o que eu queria era não acordar.
Ou acordar para uma vida de sonho.
Faço por isso?
Ao menos tento...
E o vazio não se preenche com lágrimas. Tão pouco com nada.
É o saber ainda estar vivo que dá comigo perdido num mundo qualquer
onde a gravidade que exercia uma força tremenda
para alguns até assustadora
parece ter desaparecido...
Já não me esforço em acreditar que estou errado...
Aos olhos de Jesus deixei de ser querido...pois só
irei acreditar quando vir.

Vida estranha esta. Vida muito estranha.

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