domingo, 11 de julho de 2010

Setenta e um

Ontem enquanto ia a caminho de Sete Rios, para ir buscar a pessoa mais importante da minha vida, o meu coelhinho, apreciei um belo momento no autocarro. E acabo sempre por fazer figuras menos felizes quando me encontro nestes momentos, que na minha pessoa são uma estalada de sensibilidade. Era um senhor e uma senhora, sentados lado a lado, mas não eram um casal como acabei por perceber pela conversa, e tinham acabado de começar uma conversa daquelas de ocasião. O senhor dizia estar casado à cinquenta anos e no há dois dias atrás tinha feito oitenta anos. Eu dava-lhe menos. A senhora disse com um grande sorriso que faria cinquenta e cinco anos de casada e que tinha oitenta e seis anos. Mas ambos estavam muito sóbrios para a idade, e o próprio senhor elogiou a senhora parecer mais nova...eu mesmo lhe daria uns sessenta. E pronto iam conversando alegremente até que cheguei ao Zoo, a minha paragem de saída.
E pronto é isto. Resta-me dizer que hoje sou holandês. E que vou estar às 19h30 com a Holanda, o mais vestido de cor-de-laranja que puder.

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