terça-feira, 29 de junho de 2010

Cinquenta e oito

A única coisa boa que tenho para festejar (além de estar vivo (algumas reticências)) é ter chegado aos dois anos das Narrativas de um monstro. Não vou dizer que é preciso habilidade e engenho, mas é preciso inspiração, à qual estou agradecido.
Apesar de ter estado em dois meses onde abundou escrita de dentro do meu ser tenho "medo" que esse ciclo tenha terminado...deixando-me numa sala de espera. Também, verdade seja dita, não posso escrever todos os dias sem pensar em cansar-me...mas mesmo assim. Não sei. Hoje escrevi um texto...e pelo andar da carruagem as sombras vão existir em mim durante muito tempo ainda. Mas também, que seja eu então: sombras. Trevas. Na realidade fui-o durante anos...só porque virei luz durante uns tempos, a verdade é que quase sempre fui trevas. E ser trevas não é ter um contrato com o "mal", nem seguir a Lúcifer. Mas também não é um grande estado de espírito. Penso que apartir de amanha em diante só me visto de preto. Por todo o corpo. Talvez seja melhor assim.
Conto escrever mais um texto, de auto-aniquilação, auto-julgamento, e de aniquilação e julgamento, e tudo ao mesmo tempo...E depois disso...Não sei. Queria parar. Vamos ver se consigo. Enfim...
Façam por viver bem e por serem felizes. (Difícil não é ser impossível...Olhem para a História...Enfim.)

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