segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cinquenta e um

Noite mal dormida. O sono perdeu-se algures. Fiquei pregado à cama pela preguiça de adormecer. Uma fúria abate-se sobre mim, por todas as razões lógicas e não lógicas, e fico pregado à cama, sozinho, sem conseguir mais ninguém. A minha solidão é quase consciente, e agora que estou mal acordado, com um estômago meio doente, meio vazio, com um sabor a mentol na boca, mais sabores que derivam do tabaco, .... não sei. Queria explodir. Mas por pouco tempo. E agora faço-me ao dia, como se a noite péssima, a noite de todos os dias, nunca tivesse existido. Sou um covarde, sou um hipócrita.

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