quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dezasseis

Agora que acabei, apesar de temporariamente, com as monstruosidades, tenho uma fome de voltar para elas que é um acontecimento imenso. Verdade seja escrita, isto é o que acontece por vezes quando duas ou mais pessoas se separam, porém, neste caso tenho em meu total poder voltar lá quando quiser. Porque não volto então? Porque estou ciente da minha fragilidade. Neste momento tenho algumas ideias, suficientemente "geniais" para voltar à carga, mas sei que passados uns textos, tudo voltará ao mesmo. Tenho de continuar a esperar, até a ferida se fechar totalmente. Sim. Nem que fique apenas uma cicatriz ou uma marca da sua presença, que me relembre as histórias, mas algo que seja apenas uma imagem, e não imagens, e falas, e contactos e experiências vividas demasiado a sério...Caramba. Por isso, estou que nem um louco, talvez à velocidade de Mercúrio, à procura de mais deuses para me elucidar, e para dar na cabeça dos que amo e dos que não amo de todo. Aceitam-se ajudas. Mas tenho de escrever algo. Tenho de dar noticias e depressa. Mas por agora estou calmo, quase quente por dentro...Que alivio. Por enquanto estou bem. Agora venham os deuses para curar, no que lhes compete, o monstro.

1 comentário:

Joana disse...

Apesar dos deuses serem bons, nada irá alguma vez superar esse monstro que pensas carregar dentro de ti, lembra-te disso. Ler-te é talvez um dos maiores privilégios que me foi concedido, e estou muito grata por ele. Aconteça o que acontecer, magoe-te quem magoar, nunca pares, nunca deixes o teu dom de parte. :) Keep going