terça-feira, 20 de abril de 2010

Quinze

(a lembrar o Catorze ou Quatorze : um banco de jardim no centro de uma selva no ceio de uma cidade, um cartão assinado com a data para lembrança...um beijo. Um começo.)

Cinquenta minutos a falar comigo mesmo. Uma experiência quase extraordinária. De que serviu? Para alcançar almas. Para me alcançar a mim mesmo, ou no pior dos casos, distanciar-me. Espero que não. A realidade é que tento já não esperar nada, porque mesmo que algo apareça, então será uma surpresa. E eu não fujo ao ser humano convencional : adoro ser surpreendido. Acabei por ter uns minutos agradáveis...existem coisas fantásticas. Continuar a sonhar é uma delas...Desistir de um sonho, é outra. O monstro está adormecido...mas não por muito mais tempo.
Foi uma terça feira como outra qualquer, apenas mais iluminada. Mas longe da sua máxima iluminação.

1 comentário:

Joana disse...

Lindo, perfeito, iluminado. Grande, colossal. Simples mas verdadeiro, poético e inspirador. Devem ter sido uns 50 minutos surreais, e no entanto, espantosos...

«De que serviu? Para alcançar almas. Para me alcançar a mim mesmo, ou no pior dos casos, distanciar-me» Spirtal Out