sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vinte e nove

Estive-te a ouvir como já não ouvia há muito tempo. Tenho consciência que tudo o que tu dizes está certo, talvez apenas precise de tempo. Ou talvez seja agora o momento, mas estou à espera de alguma coisa. Sei que tens razão em tudo o que dizes. Sei que me podes ajudar. Só que às vezes é difícil compreender o que devo fazer, porque não chega fazer o que o coração manda, não. Porque às vezes estamos errados. E demoramos a perceber isso. Tu sabes que eu erro mas também não sabes quando acerto. Mas mesmo assim, consegues ter razão. E apesar de ter cura conseguiste provar que afinal sou mesmo um monstro, mas um monstro igual a outros que por aqui caminham. E o pior que posso engolir, sem deixar de acreditar em cada verdade que saiu da tua boca, é que quando penso agir melhor, fazer aquilo em que acredito é quando estou a ser mais monstro. Ao que parece tenho feito as coisas ao contrário do que devia. Mas obrigado, ainda vou a tempo. Amo-te, como sempre, e para sempre.

1 comentário:

Joana disse...

Espero que isso seja mesmo sentido (acredito que sim) e sinto-me mais leve e mais feliz :) continua a crescer, spiral out